Quando pensamos em música antiga, é impossível não lembrar de um dos maiores hits daquela época: “Dancing Queen”, do ABBA.
Se até Lemmy Kilmister, do Motörhead, admitiu ser fã do ABBA, quem somos nós para criticar o gosto musical de alguém?
O ABBA atingiu o auge nos anos 70, sendo marcado por escândalos e dramas pessoais.
Um dos integrantes, inclusive, foi alvo de experimentos bizarros. Vamos conhecer mais sobre essas histórias e descobrir por onde andam os membros do ABBA.
O ABBA foi formado em 1972, em Estocolmo, pelo quarteto Agnetha Fältskog, Anni-Frid “Frida” Lyngstad, Benny Andersson e Björn Ulvaeus.
Além de membros de uma banda, eles formam dois casais: Agnetha e Björn, e Frida e Benny. Essa dinâmica pessoal trouxe tanto força quanto desafios ao grupo.
Em 1974, o ABBA lançou seu primeiro álbum.
Para quem conhece apenas a fase “Dancing Queen”, a sonoridade dos primeiros trabalhos pode surpreender, com fortes influências de rock clássico.
Isso reflete as experiências anteriores de Benny e Björn, que tocavam em bandas como “Hep Stars” e “Hootenanny Singers”.
As futuras integrantes femininas do ABBA também tinham suas carreiras antes da banda.
Agnetha era uma artista solo e atriz de teatro, enquanto Frida se destacou em um concurso de talentos e apareceu na TV sueca.
A banda começou de forma despretensiosa, mas após comporem uma música para Lena Anderson, que ficou em terceiro lugar no Festival Eurovision, eles se animaram a levar o projeto mais a sério.
Em 1974, o ABBA venceu o Eurovision com “Waterloo”, rompendo as fronteiras da Suécia e ganhando reconhecimento mundial.
Em 1975, lançaram seu segundo álbum, que incluía grandes clássicos e firmou o ABBA como uma potência na música pop.
Os lançamentos de discos continuaram até 1981, mas com a saturação criativa e a separação dos casais, o ABBA encerrou suas atividades em 1982.
Em 2021, a banda retornou com o disco “Voyage”, mas o impacto não foi o mesmo. Atualmente, todos estão na casa dos 70 anos e investiram em um projeto de hologramas chamado “ABBA Voyage”.
Agnetha segue uma carreira solo e lançou um novo álbum recentemente. Björn e Benny se dedicaram à produção de musicais, sendo “Mamma Mia!” o mais famoso, adaptado para o cinema em 2008.
Frida, por sua vez, tem uma história única, nascida de um experimento nazista, e também seguiu carreira solo.
O guitarrista do ABBA, Lasse Welander, faleceu em 2023, marcando o fim de uma era.
O legado do ABBA, no entanto, permanece vivo, influenciando novos artistas e encantando fãs ao redor do mundo. Convido vocês a escutarem seus clássicos e a apreciarem a genialidade dessa banda que marcou a história da música pop.