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Ghost: A Banda de Rock que Chocou com seu Visual e Surpreendeu com sua Sonoridade Pop

Descubra a história por trás do Ghost, uma banda de rock que chocou com seu visual fúnebre e pesado, mas surpreendeu com sua sonoridade pop.

Mas afinal, o que era o Ghost? 

Às vezes nos deparamos com coisas novas e interessantes, mas nada me prende mais do que o Ghost. 
Os anúncios de grandes festivais, que geralmente são da Zona Sul, infestam timelines e feeds de redes sociais. 
O Rock in Rio em si, nunca se preocupou muito em agradar exclusivamente o público roqueiro. Na verdade, sempre foi um festival pop, e deve-se ler isso ao pé da letra
Rock in Rio go, inclusive, o termo “metaleiro”, que na verdade é um sinônimo para “poser”, e que muitos aqui usam para se auto intitula, foi cunhado por um canal de TV,, que de cultura underground não conhecia muito bem. 
O visual do metaleiro é assim, e eles afirmam que tudo isso é uma forma de protesto.
Em 2013, rolou uma nova edição deste Festival de Rock. Em meio a bandas de peso como o Maiden, Sepultura e Slayer, tivemos também atrações nacionais como  J. Quest, E, até, Ivete Sangalo. 

Essa regravou “Eu nasci Há 10 mil anos atrás” uma versão de aché da música de Raul Seixas.

Mas, em meio a essa salada multicultural que configurava o Rock in Rio naquele ano, uma figura surge e choca com seu visual fúnebre e pesado, com referências claras ao satanismo e ocultismo
O Ghost seria uma banda de black metal no festival? Não, não era apenas o Ghost, a nova suposta banda de black metal da nova era do Metal. 
A banda, formada por Tobias James Ford, na verdade, era apenas uma banda pop travestida de adoradores do capeta. 

O visual era pesado, mas o som era alegre demais. 

Mas a banda enquanto projeto é uma coisa interessante a ser estudada. 
O marketing utilizado pelo Tobias é uma parada bem digna de admiração. Embora a banda tenha sido formada em 2008, o boom deles aqui em terras brasileiras aconteceu após o Rock in Rio de 2013.

O Tobias teve outras bandas antes de formar o Ghost. 

Uma delas foi o Subvision. Mas o que poucos sabem é que ele também tocou numa banda de death metal, o Repugnant. 
Em paralelo com o projeto do Ghost, ele também tocou guitarra numa banda de glam chamada Crashdïet. 
Quando você escuta as antigas bandas do Tobias, você chega à conclusão do que de fato é o Ghost. 
Nada mais, nada menos que a junção de todas essas influências: do glam, do pop, e o visual com referências no black e no death. 
Claro que essa influência mais extrema fica só no campo da composição e visual. 
A primeira demo deles saiu em 2010 e contém três músicas. Uma delas, “Ritual”, me chamou a atenção pela similaridade em alguns pontos com a “Symphony of Destruction” do Megadeth. 
Mas a segunda demo, “Elizabeth”, foi que rendeu um contrato com a gravadora Rise Above Records. 
No mesmo ano das duas demos, saiu o primeiro álbum deles, o epônimo “Opus Eponymous”. 

O disco traz faixas inéditas e gravações de suas duas primeiras demos. 

As capas dos discos do Ghost são um espetáculo à parte, sempre com referência ao terror e ocultismo. 
Engana facilmente como sendo uma banda de metal extremo. Isso tem influência de bandas da New Wave of British Heavy Metal, que tinham um som mais acessível à grande massa, mas que tinham capas fabulosas.
Essa primeira formação traz no front da banda o Papa Emeritus I, um personagem criado pelo próprio Tobias. 
Lançada a bolacha, era hora de pegar a estrada. Em uma turnê com o Paradise Lost, a banda ainda divide palcos na turnê do Maon com o Opeth. 
Em 2012, pelos Estados Unidos, sai o segundo disco “Infestissumam”. Inclusive, vazou antes de ser lançado oficialmente. 
Claro, a internet não perdoa. Só pela arte desse disco já valeria os cobres, mano. Nesta segunda bolacha da banda, o vocal é assumido pelo Papa Emeritus II e assim segue a secular rze, cheia de tecladinhas psicodélicas.
Uma curiosidade sobre esse disco é que o vocalista só dava entrevistas em italiano, o que deixava a coisa mais assustada. 
O segundo disco é o arranque para que a banda se introduzisse em grandes festivais pelo mundo. Em 2013, sai um EP produzido por Dave Grohl, chamado “If You Have Ghost”. E a capa

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