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A Trágica História de Layne Staley e o Legado do Alice in Chains

Alice in Chains

Layne Staley  testemunhou muitas confusões de seus pais, até que  finalmente se divorciaram quando ele tinha cerca de sete anos de idade. Durante essa época, ele encontrou alguns discos de vinil dos pais, como Black Sabbath e Deep Purple. Isso mudou completamente sua visão de mundo, como aconteceu com muitos de nós.

Aos 12 anos, começou a aprender bateria e se aventurou no underground. No entanto, o vocal se tornou sua verdadeira paixão, levando-o à linha de frente da banda Sleaze, também conhecida como Sleaze ou Slash. A banda passou por várias mudanças de nome até finalmente se estabelecer como Alice in Chains, combinando influências do heavy metal e refinando o som que conhecemos hoje, agradando tanto fãs de metal quanto de grunge.

É interessante observar a relação de respeito entre os fãs de metal e grunge. Muitos headbangers, mesmo aqueles que preferem o brutal death metal, têm grande apreço por Alice in Chains. Infelizmente, isso não é tão comum, pois há muitos fãs de metal que rejeitam bandas como Nirvana. Eles preferem evitar qualquer menção a Kurt Cobain e Eddie Vedder, por exemplo.

Alice in Chains também foi conhecida como Diamond Lie antes de adotar seu nome definitivo. Layne Staley, um gamer ávido, passava horas jogando em sua TV gigante. Em seus últimos registros fotográficos de 1998, ele foi visto vestindo uma camiseta do Metal Gear Solid.

Os problemas com drogas e as dificuldades emocionais levaram Layne a se internar em uma clínica de reabilitação. Mesmo em meio ao caos, ele conseguiu escrever material para um projeto paralelo, Mad Season. Ele também trabalhou em uma demo com Mark Lanegan, outro membro do Mad Season. Lanegan mencionou em uma entrevista que eles discutiram a possibilidade de colaborar em futuros projetos.

Curiosamente, Layne teria gravado uma demo com uma artista chamada Kristen Barry, pretendendo entregar a fita ao cantor. Isso supostamente aconteceu por volta de 2002, mas nada foi confirmado.

Em uma festa com Ann Wilson, após a saída dos outros convidados, Layne e Ann ficaram à beira da piscina, conversando e tomando uma cerveja. De repente, um meteoro iluminou o céu, um evento raro que deixou Layne impressionado.

No dia anterior à sua morte, Layne acreditou ter visto o espírito de sua falecida namorada, Demri Parrott. Ele comentou com seu amigo Mike Starr, que também estava presente. Mike contou à mãe de Demri, que afirmou que o espírito da filha estava lá para ajudar Layne em sua transição. Essa história arrepiante reflete as experiências peculiares que Layne vivenciou.

Nos últimos momentos de sua vida, enquanto estava recluso, Layne se dedicou a outras formas de arte. Ele pintava e colecionava obras de arte, que espalhava pela casa. Muitas pessoas tentaram ajudá-lo, pois era uma figura querida na cena musical. Há um boato de que ele foi convidado para integrar o que mais tarde se tornaria o Audioslave, o que seria uma colaboração interessante. Chris Cornell também tentou ajudar Layne, mas sua mente parecia distante e desconectada da realidade.

Mike Starr foi o último a vê-lo com vida. Layne morreu de overdose de heroína no dia 5 de abril de 2002, mas seu corpo só foi encontrado em 19 de abril. O estado de decomposição estava tão avançado que sua mãe, ao ver o corpo, inicialmente pensou que era uma obra de arte criada por ele. Layne tinha 34 anos, medindo 1,80m e pesando apenas 39 kg, refletindo a deterioração severa de seu corpo.

Finais trágicos e prematuros são comuns na música, e mais uma mente brilhante deixou de contribuir para o rock. Isso me faz refletir sobre o futuro do rock e do metal. O que acontecerá quando todos esses ícones se forem? Gostaria de saber a opinião de vocês. Esta pergunta sempre surge na minha mente.

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