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A Trágica História do Slipknot: Máscaras, Tragédias e o Legado da Banda

A Trágica História do Slipknot: Máscaras, Tragédias e o Legado da Banda

Descubra a trágica história por trás do sucesso do Slipknot: máscaras assustadoras, tragédias pessoais dos membros e o legado de uma das bandas mais polêmicas do rock.

A banda Slipknot, conhecida por sua estética assustadora, com integrantes usando máscaras e macacões, surgiu no cenário musical em 1995, no estado de Iowa, região centro-oeste dos Estados Unidos. 

Desde então, conquistou uma legião de fãs com seus shows caóticos, músicas agressivas e letras brutais. Apesar de algumas críticas que sugerem que a imagem forte e a performance extravagante servem para esconder uma suposta falta de talento, o Slipknot conseguiu colocar três álbuns em primeiro lugar na Billboard, a renomada revista e site americano que mede a popularidade de artistas e músicas.

A banda é composta por nove membros, cada um com uma personalidade distinta, refletida em suas máscaras únicas, que parecem ter saído de um filme de terror. 

Cada máscara foi feita sob medida para o integrante correspondente, e há diferentes interpretações sobre o seu significado. 

Enquanto alguns as vêem apenas como adereços para chamar atenção, outros acreditam que cada máscara tem um significado mais profundo, específico para cada membro da banda.

A história do Slipknot está repleta de eventos estranhos e tragédias envolvendo seus integrantes. 

A morte de Paul Gray, baixista e compositor da banda, em 2010, foi um golpe devastador para o grupo. Gray lutava contra o vício em heroína, e apesar de tentativas de reabilitação, acabou falecendo de overdose aos 38 anos. 

Sua morte abalou profundamente o Slipknot, levando a especulações sobre o fim da banda.

Outro episódio marcante foi a quase morte do percussionista Shawn Crahan, conhecido como “Clown”. 

Durante um show, ele realizava uma de suas acrobacias habituais, pulando de cabeça em um barril, quando percebeu tarde demais que este estava cheio de água. 

Ficou submerso por cerca de 35 segundos, e essa experiência o fez repensar suas loucuras durante as apresentações, levando-o a adotar uma postura mais cautelosa.

Em 2015, o guitarrista Mick Thomson se envolveu em uma briga tão séria que ambos os envolvidos tiveram que ser levados ao hospital de ambulância. 

A briga ocorreu com Andrew, irmão de Mick, em uma situação que envolveu o consumo de álcool e o uso de facas, mas sem risco de vida para nenhum dos dois.

O vocalista Corey Taylor também teve sua parcela de problemas, incluindo uma quase overdose na adolescência, quando foi encontrado desacordado ao lado de uma lata de lixo, após uma festa onde consumiu drogas. 

Esse episódio foi um ponto de virada em sua vida, levando-o a buscar uma mudança radical.

A saída do baterista Joey Jordison, em 2013, também foi um momento difícil para a banda. Mais tarde, foi revelado que sua saída se deu devido a uma condição médica, a mielite transversa, que o deixou temporariamente incapaz de tocar bateria.

O processo de criação do segundo álbum da banda, “Iowa”, lançado em 2001, foi particularmente tumultuado. 

Durante as gravações, os membros da banda enfrentaram problemas pessoais e colapsos emocionais, refletidos na intensidade do álbum. 

O guitarrista Jim Root chegou a se cortar com cacos de vidro durante as gravações, enquanto o DJ Sid Wilson teve um surto, que acabou sendo incluído no álbum como a introdução da música “515”.

Apesar do sucesso, o caminho do Slipknot nem sempre foi fácil. Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, a música agressiva da banda foi banida de muitas estações de rádio, e em 2008, a banda teve que cancelar vários shows devido a um acidente que resultou em uma lesão no tornozelo de um dos membros.

O impacto da banda na cultura popular nem sempre foi positivo. Em 2003, o Slipknot foi erroneamente associado a um assassinato cometido por dois fãs de metal em São Bernardino, na Califórnia. Os criminosos afirmaram que estavam ouvindo a música “Disasterpiece” antes e depois do crime, o que levou a uma polêmica sobre o suposto efeito negativo da música da banda sobre os jovens.

A tragédia também atingiu a vida pessoal dos membros da banda. Em 2019, a filha mais nova de Shawn Crahan morreu de overdose, aos 22 anos, apesar de parecer estar em processo de recuperação. A morte dela foi um golpe devastador para o músico e sua família.

Esses são apenas alguns dos episódios que marcaram a história do Slipknot, uma banda que continua a dividir opiniões com sua música agressiva, performances caóticas e imagens perturbadoras. 

O uso das máscaras, que inicialmente foi visto como uma estratégia de marketing, tornou-se uma parte essencial da identidade da banda, alimentando especulações e teorias sobre seu verdadeiro significado. Mesmo após mais de duas décadas de carreira, o mistério em torno do Slipknot continua a atrair a atenção dos fãs e dos críticos.

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