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Bruce Dickinson: A Lenda do Heavy Metal

Bruce Dickinson: a lenda do heavy metal. Descubra a trajetória do vocalista do Iron Maiden e sua influência no mundo da música e além.

O Iron Maiden foi a porta de entrada para muitos conhecerem o heavy metal. E falar sobre Bruce Dickinson é  suspeito. Bruce não é apenas um vocalista admirável, mas um verdadeiro multiprofissional. Além de integrar uma das maiores bandas do mundo, ele é piloto, empresário, professor, palestrante e muito mais.

Nascido em 7 de agosto de 1958, na cidade de Workshop, Inglaterra, Bruce é filho de uma vendedora de sapatos e de um mecânico do exército. Sua infância foi marcada por constantes mudanças de cidade e, consequentemente, de escola, o que o ensinou a não criar laços profundos com as pessoas, tornando-o mais recluso.

A primeira gravação que ele recorda ter ouvido foi “She Loves You” dos Beatles, e desde então, sua paixão por música só aumentou. Durante as mudanças de cidade, Bruce viveu um tempo em Sheffield, onde seus pais prosperavam comprando, reformando e revendendo propriedades. Em uma dessas ocasiões, seu pai comprou uma pensão que possuía uma garagem, onde passaram a vender carros usados.

O contato com as bandas começou cedo para Bruce, que tocava em bares enquanto ainda estava na escola. Sua primeira banda se chamava Paradox, e quando ele abriu a boca para cantar, impressionou os outros membros, que o incentivaram a comprar seu primeiro microfone. 

Com o tempo, Bruce sugeriu renomear a banda para Styx, sem saber que já havia uma banda com esse nome em Chicago. Eles tiveram algum sucesso local, aparecendo em jornais da cidade e fazendo vários shows.

Durante um show, um vizinho irritado com o barulho subiu no palco e destruiu todo o kit de bateria da banda, levando à sua separação. 

Já na faculdade, Bruce passou a integrar a banda Samson, onde fez certa fama e gravou três discos antes de sair do projeto.

A vida de Bruce mudou completamente quando ele fez um teste para o Iron Maiden, que na época buscava um novo vocalista para substituir Paul Di’Anno, conhecido por suas bebedeiras. 

Com Bruce à frente, a banda lançou o clássico “The Number of The Beast”, terceiro álbum que trouxe uma sonoridade mais melódica e impactou o mercado e o público.

A incrível evolução técnica e sonora que Bruce trouxe para o Iron Maiden fez com que a banda se tornasse um monstro mundialmente conhecido, marcando a fase de ouro da banda que duraria de 1982 a 1992 com uma sequência brilhante de álbuns.

Em 1989, Bruce começou a participar de vários projetos, incluindo a produção da trilha sonora de “Hora do Espanto 5”. A música “Bring Your Daughter… to the Slaughter” contou com a participação de Janick Gers, que mais tarde entrou para substituir Adrian Smith no Maiden. 

Em 1990, Bruce lançou seu primeiro trabalho solo, “Tattooed Millionaire”, enquanto ainda se dedicava ao Iron Maiden.

Em 1992, Bruce deixou o Iron Maiden para se dedicar à sua carreira solo, lançando músicas icônicas como “Tears of the Dragon”. 

No entanto, sua saída deixou um vazio na banda, que foi preenchido por Blaze Bayley, uma escolha controversa de Steve Harris. Blaze lançou dois discos com a banda, mas a recepção foi mista, e a necessidade da volta de Bruce ficou evidente.

Em 1999, após anos de insistência dos fãs, Bruce retornou ao Iron Maiden junto com Adrian Smith, formando uma tríade de guitarristas que permanece até hoje. 

Com altos e baixos, o Iron Maiden continua sendo uma das bandas mais influentes do cenário heavy metal, inspirando jovens a se interessarem por rock.

Bruce Dickinson, com sua versatilidade e paixão pela música, deixou um legado indelével no heavy metal. Mesmo com as adversidades, ele se manteve fiel ao seu amor pela música e ao Iron Maiden, tornando-se uma verdadeira lenda viva.

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