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Tears for Fears: A Banda Queridinha que Continua Relevante

Os segredos e o legado dos Tears for Fears

Tears for Fears é uma banda que, sem dúvida, marcou a vida de muitos de vocês com seus hits inesquecíveis. Entre tantas músicas icônicas, uma que me marcou profundamente foi “Shout”, que, junto com The Cure, me introduziu ao mundo do rock. Mesmo após tantos anos e diversos álbuns lançados, a banda continua relevante, conseguindo dialogar até mesmo com a geração Z, espalhando a boa música entre os jovens.

Resolvi escrever sobre alguns fatos interessantes dessa dupla dinâmica que mudou o curso da música pop. Para os mais desavisados, Tears for Fears surgiu em 1981, criada por Roland Orzabal e Curt Smith. Os dois são britânicos e vieram de uma banda de ska que não deu certo no início, mas encontraram sucesso global ao incorporar elementos do pop rock, synth-pop e da grandiosa new wave.

O nome “Tears for Fears”, traduzido para “Lágrimas por Medos”, surgiu devido ao livro “Prisoners of Pain”, no qual o psicólogo Arthur Janov descreve as lágrimas como substitutas dos medos. Essa profundidade psicológica refletiu na música da banda e em seus projetos ao longo dos anos.

Roland Orzabal, além de ser músico, lançou um romance sobre uma estrela pop que participa de um reality show para reviver sua carreira, mostrando a versatilidade e o talento além da música. Um fato curioso é que “Woman in Chains”, uma das músicas amadas pelos fãs, foi gravada por ninguém menos que Phil Collins na bateria. Inicialmente, a banda queria algo semelhante a “In the Air Tonight”, mas Collins seguiu outro caminho, criando algo único.

A banda teve suas dificuldades. Em 1991, Tears for Fears se separou, e os membros ficaram quase dez anos sem se falar, retomando o contato apenas por fax. Em 2019, quase se separaram novamente devido a diferenças criativas, mas conseguiram superar os desafios e seguiram em frente, influenciando a criação da música “Stay”.

A relação entre Orzabal e Smith é marcada por orgulho e superação, algo que muitos fãs admiram.

A vida é curta demais para fomentar raiva e briguinhas, e felizmente, eles deixaram as divergências de lado e continuam fazendo música para nós.

“Shouté um dos hinos pesados da banda, e imaginem se ela fosse tocada pelo saudoso Motörhead. Foi isso que o youtuber Denis Pauna fez, criando uma versão metal da música. Além dessa, “Shout” ganhou outros covers, como a versão do Arch Enemy e até um cover inusitado de “Weird Al” Yankovic em “Everybody Wants to Rule the World”. Essa música, embora alegre e feliz, aborda temas de guerras e opressão, mostrando a profundidade das letras da banda.

Em 2012, Tears for Fears voltou ao Brasil para um show, e durante uma entrevista ao G1, Curt Smith refletiu sobre a música dos anos 80, dizendo: “Havia nos anos 80 tanto lixo quanto hoje. As coisas boas duram e são as que você escuta até hoje, e as ruins ficaram esquecidas.” É uma reflexão de quem viveu o mainstream daquela época.

Chegando a 2024, após uma entrevista de Roland Orzabal à BBC, os fãs ficaram alvoroçados. Ele revelou que ele e Smith têm várias músicas prontas para serem lançadas. “Temos o desejo de lançar algo novo em 2024. Temos cerca de 25 músicas inéditas gravadas na época de ‘The Tipping Point’ que podemos revisitar e lançar,” disse Orzabal, reforçando que se sentem criativamente próximos à era de “The Hurting”.

Como mencionei no início, Tears for Fears, junto com Depeche Mode, é uma das bandas dos anos 80 que continua relevante e produzindo música de qualidade. Ainda este ano, eles estarão no Brasil para um show, embora a data ainda não tenha sido confirmada. Fiquem atentos aos comentários e às atualizações.

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