A trajetória épica e irreverente da banda Massacration é um marco inigualável no universo do metal, misturando humor ácido e crítica aos exageros do gênero. Fundada como uma sátira, a banda se tornou um fenômeno por onde passou, conquistando legiões de fãs e redefinindo o que significa ser “true metal”. A influência da Massacration no cenário musical mundial vai além do humor escrachado, elevando o troll metal a um status cult entre os aficionados por música pesada.
Quando o Deus Metal criou a mítica terra de Metalland, sua intenção era clara: formar a maior banda de todos os tempos, uma entidade que influencia todas as outras que viessem a surgir. Assim, das profundezas dessa terra sagrada, emergiu uma banda que beberia diretamente da fonte primordial do verdadeiro metal, e assim definiria os padrões do gênero para sempre: Massacration.
Ao contrário do que muitos “posers” de meia-tigela possam acreditar, nomes icônicos como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica, Black Sabbath e Deep Purple, por mais relevantes que sejam, não chegam perto da grandeza do Massacration. Na verdade, essas bandas, bem como outras do black metal, com suas maquiagens escuras e performances teatrais, bebem exclusivamente na fonte que o Massacration cavou com seus riffs afiados e letras inigualáveis. Aceitar isso é um sinal de sabedoria; negar é perecer na escuridão dos falsos metaleiros.
Mas como essa jornada lendária começou? Bem, fui agraciado pela bênção do Deus Metal para narrar a grandiosa e gloriosa história da banda que revolucionou o gênero. Tudo começou no ano de 2002, um período sombrio para o verdadeiro metal. O cenário estava dominado por modas passageiras e distorções do gênero, como o nu-metal e o metalcore. Um bando de chorões que, com suas misturas de rap, eletrônica e melodias pop, desfiguraram o que uma vez foi uma expressão pura da rebeldia sonora.
Nesse contexto, Massacration emergiu como um farol de esperança para os verdadeiros metaleiros, com seu clipe “Metal Massacre Attack”. O vídeo rapidamente conquistou corações e mentes, inaugurando uma nova era. Os jovens abandonaram seus tênis Adidas e franjinhas, se reconectando ao verdadeiro espírito do metal, com cabelos longos e um vigor renovado. Para muitos, Massacration representou uma revolução completa. O clipe não era apenas uma música; era um manifesto.
Com o sucesso inicial, a banda não perdeu tempo e lançou “Metal Bucetation”, um verdadeiro divisor de águas. Apresentada inicialmente em versão acústica na MTV, a versão de estúdio tomou o mundo de assalto. O Massacration, agora reconhecido como a maior banda do universo, consolidou seu domínio sobre o metal global. Sua música transcende barreiras geográficas e linguísticas, alcançando o status de lenda em festivais ao redor do mundo.
Metal Bucetation trouxe consigo o reconhecimento merecido, mas também atraiu inveja. Músicos tecnicamente inferiores, como Kiko Loureiro, não puderam conter sua amargura diante do sucesso esmagador da banda. Ainda assim, a verdadeira essência do Massacration não foi abalada. Em 2005, a banda lançou sua obra-prima, o álbum “Gates of Metal Fried Chicken of Death”. Este disco icônico trouxe ao mundo hinos imortais como “Metal Milkshake”, “Evil Papagali” e “Metal Is The Law”, canções que até hoje ecoam como verdades absolutas do metal.
Mas quem são esses herois? Vindos de Petrópolis, Massacration é formado por Bluyus Hammett, Jimmy The Hammer, Metal Avenger, Red Head Hammet e o glorioso Filho do Deus Metal, Detonator. Sua presença nos palcos e o carisma avassalador elevaram a banda a um patamar intangível. Logo, turnês começaram a ser agendadas ao redor do Brasil e do mundo, levando o verdadeiro metal às massas.
Após o sucesso avassalador de seu primeiro álbum, os fãs clamavam por mais. Em 2007, a banda anunciou que estava trabalhando em um novo projeto. O que estava previsto para ser lançado em 2007, foi adiado para 2009, para aumentar ainda mais a expectativa dos fãs. Assim, o segundo álbum, “Good Blood Headbanguers”, foi lançado, trazendo mais clássicos como “The Bull” e a icônica “Metal Milf”. Vale ressaltar a participação dos lendários Kid Bengala e Fabiane Thompson no clipe de “The Bull”, além do eterno Falcão em “Metal Milkshake”, uma ode à cultura nordestina.
Entretanto, nem tudo foram glórias para a banda. Em 2012, o Filho do Deus Metal, Detonator, anunciou sua saída para seguir carreira solo com as Musas do Metal, um projeto que foi selecionado no programa da MTV “Rock’n’Rolla”. O lançamento do álbum “Metal Folclore: The Zoeira Never Ends” mostrou que o espírito do troll metal ainda pulsava forte. Durante esse período, o Massacration entrou em pausa. Tragicamente, em 2014, o guitarrista Redhead Hammett faleceu, partindo para os Campos Elíseos do Deus Metal.
O retorno triunfal da banda ocorreu no final de 2016, com nova formação e o lançamento do single “Metal Milf” em 2017, levando a banda de volta aos palcos. Mesmo com o mundo paralisado em 2020, o Massacration segue sendo um farol de esperança para todos os fãs de metal. Estamos todos na expectativa de que, em breve, os verdadeiros mestres do metal retornem aos palcos e ao domínio global que lhes pertence por direito.
Se você ainda não se rendeu ao verdadeiro metal, sua alma nunca pertencerá ao Deus Metal.
Converta-se agora, enquanto ainda há tempo.
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